Essas ruas chegam a enojar,
A causar uma grande ânsia,
Estômago fica embrulhado.
Eu tenho uma bela moradia,
Mas essas ruas nojentas
São a casa de muita gente.
Essas ruas chegam a enojar.
As pessoas dão ânsia de vômito,
Tudo dá asco e mal-estar.
Esse mundo é coletivo de lixo.
Se todos abrirem os olhos
Então o mundo terá um dilúvio
De vômito e pedaços de comida
Cheios de gula e gordura.
Dêem-me um saco para golfar
Toda essa besteira entalada,
Para cuspir os asquerosos sentidos.
Mas quero muito espaço,
Pois essa é uma vida inteira
Em que vomito a raiva,
O ódio e a falta de expectativas.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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