Pouco antes do cinza vieram cores,
Pouco antes de perder o céu de vista.
Neste instante raro a qualquer dia
Estes olhos meus miravam dores.
Infeliz de mim, deixei p’ra trás
Tal relíquia feita pelo tempo,
Pois focava o descontentamento
Quando olhando acima havia paz.
Quem o céu olhou, tendo a pureza
De sentir n’olhar o que ocorria,
Levará p’ra sempre essa lembrança
De achar a paz na natureza,
Dando alívio à dor qu’então sentia
E, quiçá, focando a esperança.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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