Estava lá no alto,
No céu limpo, claro
O eclipse da noite.
Miúdos humanos
Deixando de lado
O céu, que em agrado
Presente nos trouxe.
Para quê? Diga-me!
Passos vazios,
Olhares vadios
Fitando um presente,
Talvez indecente,
Não olham p’ra cima.
O céu, nessa sina,
Se faz descontente.
Talvez ele tente
Nalgum’outra hora,
Trazer noutro agora
Um outro presente.
O que a noite deu,
O brilho no breu
Que era p’ra todos,
Senti ser só meu.
By: Mao
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