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domingo, 28 de fevereiro de 2010

O ESPAÇO INFINITO DE TODA SENSAÇÃO ABSOLUTA E SINCERA QUE A ALMA TORNA TÃO INEXPLICÁVEL QUE NÃO FOI POSSÍVEL DAR UM NOME SIMPLES A ESSE REGISTRO TÃO INTENSO

Quero sentir a vida de uma forma inédita,
Quero respirar a brisa do destino incerto,
E após encher meus pulmões de um estranho ar,
Mergulhar seco nessa imensidão vazia
E tão cheia de nada que eu possa explicar.
Quero andar nas ruas ao som de músicas,
Abrir os braços e girar como uma roleta
Rodando à sorte de um futuro indizível.
Quero encher meu corpo do que não se acha,
De uma sensação ímpar e inexistente,
Quero um sentido diferente de tudo,
Sorrir para o nada, abraçar-me forte,
Ceder felicidade ao mundo, viver novo,
Quero gritar e berrar e cantar,
Dançar, expor toda a inexplicação,
Quero explodir milhões de alegrias,
Quero tudo de uma forma absoluta,
Quero a terra e céu,
Quero ser a Lua e o fogo,
Quero ser tudo o que for impossível
E o que for possível que esteja em mim,
Pois quero ser um mundo meu
Que controlo e que possibilite meus anseios,
Que torne meus anseios realizados.
Quero a poesia, os sons, os risos,
Os amigos, quero tudo isso e mais.
É impossível reunir em um poema
Todos os desejos d’alma, sendo assim,
Quero que esse registro marque
A sensação que não se limita.

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