O pombo não gosta de concreto.
Coitado! É o que lhe resta.
Sua morada é a selva urbana.
Pássaro urbano? Faça o favor!
Agora mesmo eu vi
Na sacada de um apartamento
Cheio de plantas e vasos,
Samambaias e verde,
Um pombo feliz da vida
Por encontrar um recanto
No meio de tanto concreto
Que ainda contém um resto
Do que chamamos de natureza.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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