Doentes esperam em um corredor.
Doenças se espalham. Doutor?
“Doutor, me chame! Por favor!”
Tem gente nos cantos morrendo de dor.
Nesses hospitais não temos a cura.
São os hospitais que precisam de ajuda.
Enquanto qualquer paciência se anula,
Tem gente dizendo: “alguém nos acuda!”.
Cansado, irritado, estressado, iludido.
O que será de mim? Não sou atendido.
No corredor sinto o ar deprimido.
Dezenas de infelizes aguardam comigo.
(Não é hospital. É abrigo de desgostos.)
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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