Sou o recado
Do grito calado
Nos lábios cerrados.
Sou emoldurado
Na fauna da alma,
Sem calma, no trauma,
Com feras famintas
Olhando meu quadro
Em meu interior.
Um quadro parado
Pintado de horror
Cheirando carniça,
Serei a comida
Das feras contidas
Na alma em ardor.
Estou na mordaça,
Não importa o que faça,
Se há a desgraça
Não existe farsa
Que negue o que sou,
Já que, quando estou,
Eu viro tumulto,
Espalho fumaça
Que torna cinzento
O rubro do peito
Clamando respeito,
Tornando-me vulto
Que parte de um surto.
Sou grito e insulto
Querendo ser posto no exterior.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário