Quando eu abrir minha janela,
Temo que o óbvio se faça
Diante de mim.
Será aquela brisa rasa,
Um alívio, um fim,
Um pesar que se faz na certeza
De que acabou um capítulo
Ou uma crônica curta,
Talvez um posfácio que não sucede
Um início e um meio
De algo que fosse maior.
Temo, e sei que assim será,
Que a monotonia, em seus movimentos
Nada cadenciados - decadentes, por certo -,
Passeie indiferentemente aos meus olhos.
Ela, a monotonia, olhar-me-á
Fixamente, zombeteira, travessa.
Dar-lhe-ei um sorriso amarelo,
Fecharei minha janela
E, quando eu a abrir novamente,
Será para sentir um ar
Que não senti da outra vez.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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