Produzir e partilhar
Entre o povo harmonia.
E nos lábios d@ operári@
Um sorriso de anarquia.
Trabalhamos em conjunto
Respeitando a sociedade
Que, com força, construímos
Ao buscar a liberdade.
Já findamos monopólios,
Hoje a terra é coletiva.
Nosso bem é bem de tod@s.
É de tod@s boa vida!
Hierarquias derrubadas,
Nada abaixo ou acima!
Ambiente igualitário
Com o fim da tirania.
O trabalho é ferramenta
De igualdade, de prazer!
Pois com ele permitimos
Que tenhamos mais lazer
E com a força do trabalho,
Que hoje é horizontal,
Produzimos mil sorrisos
Com o fim do patronal.
Sem fronteiras, sem barreiras
Que nos possam separar,
O lugar em que me encontro
Também é vosso lugar.
Numa paz jamais sentida
Quando então havia Estado,
Nós brindamos alegrias
Ao Socialismo Libertário!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
ESCANINHO
Não são teus lábios que peço por ora.
Maior valia teria tua mente,
Teu pensamento, delicadamente,
A me procurar entre sonhos afora.
Não é tua presença que hoje me falta,
Mas sim, no horizonte, teu olhar perdido,
Mirando o firmamento, sentindo
Que são os meus olhos, no céu, as gaivotas.
Não é teu abraço o que tanto reclamo,
Pois quando a brisa, certeira, lhe encosta
São meus pensamentos em ti repousando.
Se podes, enfim, conceder-me um encanto
Além desse encanto que tanto me toca,
Eu peço, em tua mente, um simples recanto.
Maior valia teria tua mente,
Teu pensamento, delicadamente,
A me procurar entre sonhos afora.
Não é tua presença que hoje me falta,
Mas sim, no horizonte, teu olhar perdido,
Mirando o firmamento, sentindo
Que são os meus olhos, no céu, as gaivotas.
Não é teu abraço o que tanto reclamo,
Pois quando a brisa, certeira, lhe encosta
São meus pensamentos em ti repousando.
Se podes, enfim, conceder-me um encanto
Além desse encanto que tanto me toca,
Eu peço, em tua mente, um simples recanto.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
VERSOS ROUBADOS
Roubaste-me os versos deste agora
Como fizeste noutras vezes.
Fosse tais versos tão somente!
Mas minha mente assim levaste.
Tende piedade, muito embora
Eu tenha culpa neste furto
Por entregar-te, neste surto,
A mente e o verso que roubaste
Num ato quase consentido.
Se não puderes corresponder
Ao encanto que se fez brotar,
Não peço mais que um motivo
Para que eu possa conhecer
Mais mil motivos p’ra voar.
Como fizeste noutras vezes.
Fosse tais versos tão somente!
Mas minha mente assim levaste.
Tende piedade, muito embora
Eu tenha culpa neste furto
Por entregar-te, neste surto,
A mente e o verso que roubaste
Num ato quase consentido.
Se não puderes corresponder
Ao encanto que se fez brotar,
Não peço mais que um motivo
Para que eu possa conhecer
Mais mil motivos p’ra voar.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
LUZES ACESAS
Vieste com seguinte intuito:
Provocar meus versos repousados,
Tomá-los para ti em um ato
E deixá-los, depois, à própria sorte.
Vieste sublime, tocaste - e muito -
Meus versos então desanimados.
Após dares vida – que desagrado! -,
Deixaste os versos beirando à morte.
Vieste inocente, sem culpa alguma,
Sopraste tua arte neste poeta
Que pela arte tanto se encanta,
E este encanto em mim perdura.
No entanto, em tudo, o que me afeta
É a incerteza que se faz tanta.
Provocar meus versos repousados,
Tomá-los para ti em um ato
E deixá-los, depois, à própria sorte.
Vieste sublime, tocaste - e muito -
Meus versos então desanimados.
Após dares vida – que desagrado! -,
Deixaste os versos beirando à morte.
Vieste inocente, sem culpa alguma,
Sopraste tua arte neste poeta
Que pela arte tanto se encanta,
E este encanto em mim perdura.
No entanto, em tudo, o que me afeta
É a incerteza que se faz tanta.
UMA NOVA MÚSICA
Acordo para um novo acorde.
Dou corda para a nova sorte.
A sorte que renove o porte
Até um acorde entoar a morte!
Dou corda para a nova sorte.
A sorte que renove o porte
Até um acorde entoar a morte!
TRABALHO INFANTIL
Aquela criança não entende nada da vida,
Mas já sabe o que é suor.
Não entende sobre a globalização,
Mas já luta por um lugar qualquer.
Não entende sobre direitos,
Mas ela quer garantir o que é seu.
Aquela criança não entende nada da vida,
mas talvez já viveu mais que eu.
Mas já sabe o que é suor.
Não entende sobre a globalização,
Mas já luta por um lugar qualquer.
Não entende sobre direitos,
Mas ela quer garantir o que é seu.
Aquela criança não entende nada da vida,
mas talvez já viveu mais que eu.
domingo, 20 de junho de 2010
MARCELO À JANELA
Quando eu abrir minha janela,
Temo que o óbvio se faça
Diante de mim.
Será aquela brisa rasa,
Um alívio, um fim,
Um pesar que se faz na certeza
De que acabou um capítulo
Ou uma crônica curta,
Talvez um posfácio que não sucede
Um início e um meio
De algo que fosse maior.
Temo, e sei que assim será,
Que a monotonia, em seus movimentos
Nada cadenciados - decadentes, por certo -,
Passeie indiferentemente aos meus olhos.
Ela, a monotonia, olhar-me-á
Fixamente, zombeteira, travessa.
Dar-lhe-ei um sorriso amarelo,
Fecharei minha janela
E, quando eu a abrir novamente,
Será para sentir um ar
Que não senti da outra vez.
Temo que o óbvio se faça
Diante de mim.
Será aquela brisa rasa,
Um alívio, um fim,
Um pesar que se faz na certeza
De que acabou um capítulo
Ou uma crônica curta,
Talvez um posfácio que não sucede
Um início e um meio
De algo que fosse maior.
Temo, e sei que assim será,
Que a monotonia, em seus movimentos
Nada cadenciados - decadentes, por certo -,
Passeie indiferentemente aos meus olhos.
Ela, a monotonia, olhar-me-á
Fixamente, zombeteira, travessa.
Dar-lhe-ei um sorriso amarelo,
Fecharei minha janela
E, quando eu a abrir novamente,
Será para sentir um ar
Que não senti da outra vez.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
BÁRBARO ESPAÇO DE BÁRBARA
Invado teu espaço, adentro
Teu canto, lugar particular.
Não me apresento ao entrar,
Pois entro qual sendo direito.
Invado teu espaço, acomodo
Assim todo meu pensamento
No espaço que é teu. E lá dentro
Sinto-me à vontade, de modo
Que quando invado estou bem.
Violo tua privacidade
Em um lapso de minha vontade
E tomo por certo o que vem.
Pois quando assisti tua arte,
Invadiu meu espaço também.
Teu canto, lugar particular.
Não me apresento ao entrar,
Pois entro qual sendo direito.
Invado teu espaço, acomodo
Assim todo meu pensamento
No espaço que é teu. E lá dentro
Sinto-me à vontade, de modo
Que quando invado estou bem.
Violo tua privacidade
Em um lapso de minha vontade
E tomo por certo o que vem.
Pois quando assisti tua arte,
Invadiu meu espaço também.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
MOVIMENTO
Quis movimentar as palavras
E, num movimento de pulsos,
Fiz essas linhas.
E onde as palavras se movimentam?
Use a
------------------O
----------------Ã
--------------Ç
------------A
----------N
--------I
------G
----A
---M
--I
Pois a minha é movimento.
E, num movimento de pulsos,
Fiz essas linhas.
E onde as palavras se movimentam?
Use a
------------------O
----------------Ã
--------------Ç
------------A
----------N
--------I
------G
----A
---M
--I
Pois a minha é movimento.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
OS NOMES QUE CITO EM MINHAS POESIAS
Cito nomes em minhas poesias.
“Quem são?” Ora, quem são?!
Direi com a possível precisão
Quem são as pessoas de tais linhas:
É aquela garota que vi na esquina,
Aquela amizade que tenho afeto,
Aquela atriz que vi de perto,
Aquela envolvente dançarina,
Aquela cantora em que gamei,
Aquela que nunca conheci,
Aquela que simplesmente vi,
Aquela que nunca encontrei,
Aquela de corpo que insinua,
Aquela que nunca me excitou,
Aquela que nunca me amou,
Aquela pessoa a andar na rua,
Se mesmo assim ainda não sabe
Quem são os nomes que revelo,
Eu contarei de um jeito certo
Em uma estrofe que aqui cabe:
Quando escrevo sério ou a esmo
E o meu verso é desabafo,
Nesse segundo eu me enlaço
E os tais nomes são eu mesmo.
“Quem são?” Ora, quem são?!
Direi com a possível precisão
Quem são as pessoas de tais linhas:
É aquela garota que vi na esquina,
Aquela amizade que tenho afeto,
Aquela atriz que vi de perto,
Aquela envolvente dançarina,
Aquela cantora em que gamei,
Aquela que nunca conheci,
Aquela que simplesmente vi,
Aquela que nunca encontrei,
Aquela de corpo que insinua,
Aquela que nunca me excitou,
Aquela que nunca me amou,
Aquela pessoa a andar na rua,
Se mesmo assim ainda não sabe
Quem são os nomes que revelo,
Eu contarei de um jeito certo
Em uma estrofe que aqui cabe:
Quando escrevo sério ou a esmo
E o meu verso é desabafo,
Nesse segundo eu me enlaço
E os tais nomes são eu mesmo.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
QUALQUER RABISCO
I
Em meio ao tanto faz
Qualquer rabisco
Satisfaz.
II
Em meio à monotonia
Qualquer rabisco
É alegria.
III
Em meio ao vazio
Qualquer rabisco
É servil.
IV
Em meio ao nada
Qualquer rabisco
Me agrada.
V
Em meio ao tédio
Qualquer rabisco
É remédio.
VI
Em meio à solidão
Qualquer rabisco
Estende a mão.
VII
Em meio à quietude
Qualquer rabisco
É virtude.
VIII
Em meio ao meio
Qualquer rabisco
É inteiro.
IX
Em meio-dia
Qualquer rabis-
comeria.
X
Em meio ao segundo caderno
Qualquer rabisco
É moderno.
XI
Em meio à revista
Qualquer rabisco
É notícia.
XII
Em meio ao espaço
Qualquer rabisco
É um astro.
XIII
Em meio à arte
Qualquer rabisco
Faz parte.
XIV
Em meio copoeta
Qualquer rabisco
É dose completa.
XV
Em meio ao vento
Qualquer rabisco
É um bom momento.
XVI
Em meio ao tempo
Qualquer rabisco
É passatempo.
XVII
Em meio à internet
Qualquer rabisco
São alguns caracteres.
XVIII
Em meio à falta de criatividade
Qualquer rabisco
Fica pela metade.
XIXX
Em meio à falta de rima
Qualquer rabisco
Fica como os de cima.
XX
Em meio a tal condição
Qualquer rabisco a mais
Seria falta de educação.
Em meio ao tanto faz
Qualquer rabisco
Satisfaz.
II
Em meio à monotonia
Qualquer rabisco
É alegria.
III
Em meio ao vazio
Qualquer rabisco
É servil.
IV
Em meio ao nada
Qualquer rabisco
Me agrada.
V
Em meio ao tédio
Qualquer rabisco
É remédio.
VI
Em meio à solidão
Qualquer rabisco
Estende a mão.
VII
Em meio à quietude
Qualquer rabisco
É virtude.
VIII
Em meio ao meio
Qualquer rabisco
É inteiro.
IX
Em meio-dia
Qualquer rabis-
comeria.
X
Em meio ao segundo caderno
Qualquer rabisco
É moderno.
XI
Em meio à revista
Qualquer rabisco
É notícia.
XII
Em meio ao espaço
Qualquer rabisco
É um astro.
XIII
Em meio à arte
Qualquer rabisco
Faz parte.
XIV
Em meio copoeta
Qualquer rabisco
É dose completa.
XV
Em meio ao vento
Qualquer rabisco
É um bom momento.
XVI
Em meio ao tempo
Qualquer rabisco
É passatempo.
XVII
Em meio à internet
Qualquer rabisco
São alguns caracteres.
XVIII
Em meio à falta de criatividade
Qualquer rabisco
Fica pela metade.
XIXX
Em meio à falta de rima
Qualquer rabisco
Fica como os de cima.
XX
Em meio a tal condição
Qualquer rabisco a mais
Seria falta de educação.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
ARRANHADURA
A aranha arranha a jarra,
O edifício arranha-céu
E um louco arranha a pena
Numa folha de papel.
O edifício arranha-céu
E um louco arranha a pena
Numa folha de papel.
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