Eram tempos de cegueira.
Temor por medo de penitência,
Crença imposta qual falsidade,
Preces fuga da realidade,
Mente aflita com incertezas.
Eram tempos de cegueira.
Um amor que não havia,
Confiança programada,
Uma fé automatizada
E um livro de mentiras.
Eram tempos de cegueira.
Era a venda em minha vista,
Mas, soltas, as minhas mãos
Desnudaram minha visão
E trouxeram-me a vida.
Eram tempos de cegueira.
Vivo hoje a fé tão livre,
Sincera, por vir do peito,
Hoje não vivo o tormento
Pois eu dei adeus a Deus.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Estamos na mesma sintonia...
ResponderExcluirAmeiii o poema do inicio ao fim....
Adorei, temos coisas em comum.
ResponderExcluirNão na maneira de escrever, mas talvez na maneira de sentir e tentar explicar ao mundo o que se passa em nossa alma!
Obrigada pela visita ao Pseudo Neura, valeu por seguir ;)