Viveu p’ra morrer,
Morreu sem viver.
Sentiu o cheiro da merda,
Sentiu o gosto do medo.
Foi preso inocente
E condenado à morte.
Gritou desesperado,
Foi torturado friamente:
Foi pendurado pelas pernas
E teve a garganta cortada,
Se debateu no sangue
Até encontrar a morte.
Foi esquartejado
Indiferentemente.
Toda sua família
Teve o mesmo fim.
Viveu p’ra morrer,
Morreu sem viver,
Pois foi assassinado
Para chegar ao açougue.
Mataram um animal...
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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