Se me entristeço, não sou Florbela.
Não se faz bela como a flor a poesia.
Se me apaixono, como queria
Que fosse o verso qual Camões então fizera!
Não criativo. Assim pareço aos demais
Tão logo que Leminski é lembrado.
Se sou amante, digo sou mais frustrado
Se comparado a Vinícius de Moraes.
Tanto à mente. Quase sou muitos,
Mas nunca muitos como Fernando Pessoa.
No mar da vida nem sou lagoa!
Deixo à Meireles este oceano profundo.
Não canto a morte, pois eu não sei
Como fazê-lo belamente qual Bandeira.
Em meu caminho, se há pedreira
Não sou Drummond p’ra lhe contar como ele fez.
Eu sou poeta? Que posso ser?
O que são eles? O que é quem quer que escreva?
Se sou poeta, é minha leveza!
Mas nada faço. Nada além de me escrever.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Genial! Amei!!!!
ResponderExcluir