Que contradição carregam minhas horas!
Vejo-me sorrindo. Os outros? Não os vi
Conseguindo a paz que agora consegui.
Penam pelo breu enquanto avisto aurora!
Intentara eu compartilhar o agora
Em cada sorriso desses que sorri.
A cada momento em que me ofereci
Vi muita alegria ser jogada fora.
O inverso igualmente ocorre: embora
Haja em mim sorriso, lembro que outrora
Não notei ninguém sofrer como sofri.
Eis a conclusão que tiro desta história:
Quando eu sorrio o mundo todo chora
E se me entristeço o mundo inteiro ri.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Observação perspicaz ;)
ResponderExcluirReescrevendo :D
ResponderExcluirContradição
Quanta contradição carregam os meus dias
Vejo-me sorrindo. Os outros? Não os vi
Obtendo a paz que agora consegui
Sofrem no breu enquanto avisto a Luz
Intentara eu compartilhar o que vivo
Em cada sorriso, em casa pequeno gesto
A cada momento em que compartilhei
Vi muita vida desperdiçada
O inverso ocorre igualmente: não obstante
Haja em mim sorriso, lembro-me que noutro tempo
Não reparei ninguém sofrendo
Que concluo então desta história?
Quando me alegro o mundo verte lágrimas
E se me aflijo o mundo espalha risadas