Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.

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Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TRÉGUA, ISABELLY

Isabelly, trégua! Trégua! Eu suplico!
Trégua, pois te quero! Quero sem consolo!
Quero tua trégua p'ra secar meu choro,
Tua mão na alma p'ra calar meu grito.

Trégua, Isabelly! Trégua, pois te quero!
Trégua, pois em vida te desejo em tudo.
E o que é a vida, Belly, se no mundo
Faltar tua presença, Belly? É desespero!

Isabelly, trégua! Trégua, pois te amo
E te quero tanto, Belly, que meu pranto
Há de afogar o que restou de mim.

Trégua, Isabelly! Trégua! Eu suplico!
Que este sentimento que é infinito,
Se não me der trégua, dar-me-á meu fim.


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