Prezado leitor que acompanha
Os versos deste desconhecido,
Preciso lhe avisar que fui.
Exatamente! Fui!
E levei a poesia comigo
(Talvez por isso não encontre
Nada de extraordinário por aqui).
Não sei quando retorno,
Mas deixei na geladeira
Uns poemas passados.
Pode abri-la e ficar à vontade.
Talvez sejam restos, só restos.
A outra parte eu devorei.
Agora quero fazer a digestão
(Algumas coisas são difíceis de digerir).
Pegarei o próximo voo
Que sai agora da plataforma
Dos pensamentos e anseios.
Por favor, não me espere!
Eu mesmo já não aguento esperar.
Por isso fui.
Não se preocupe. Estou bem.
E por isso parti
Antes que algo me aborreça.
Talvez, ao ler esse bilhete,
Eu já esteja longe.
Já estou longe! Nem mesmo vejo onde.
De qualquer forma, obrigado.
Quando eu voltar lhe escrevo uma poesia...
Se eu voltar.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O ÚNICO SER INFERIOR É O QUE SE JULGA SUPERIOR
...E em ato de puro sadismo
Uns matam outros. E o egoísmo
Nos faz jogados a um abismo.
Ah! Que se foda o especismo!
Uns matam outros. E o egoísmo
Nos faz jogados a um abismo.
Ah! Que se foda o especismo!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
DEIXA-ME FINGIR NÃO TE QUERER
Por ora, deixa-me fingir não te querer.
Deixa-me curtir minha falsa condição.
Deixa-me sentir e ouvir qualquer canção
Moldando o som para não parecer
Que as notas a soar são como teu sorriso,
Que a música a tocar é dança e encanto.
Deixa-me fingir curtir meu desengano
E assim versar qualquer outro caminho.
Deixa-me fingir que estás fora da mente,
Que meus olhos vagos não buscam mais cores,
Cores tuas que o brilho no olhar revela.
Deixa-me fingir um tanto o suficiente
Para que sufoque estes meus dissabores
Ou traga-me teus lábios, ilusão mais bela!
Deixa-me curtir minha falsa condição.
Deixa-me sentir e ouvir qualquer canção
Moldando o som para não parecer
Que as notas a soar são como teu sorriso,
Que a música a tocar é dança e encanto.
Deixa-me fingir curtir meu desengano
E assim versar qualquer outro caminho.
Deixa-me fingir que estás fora da mente,
Que meus olhos vagos não buscam mais cores,
Cores tuas que o brilho no olhar revela.
Deixa-me fingir um tanto o suficiente
Para que sufoque estes meus dissabores
Ou traga-me teus lábios, ilusão mais bela!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
ORA, BÁRBARA, FRANCAMENTE!
Serei franco em lhe contar
Porque eu já não aguento
Esse tal de você morar
Em meus versos e pensamentos.
Com que direito, Bárbara,
Você invadiu minha mente?
E de tão acomodada
Tornou-se, assim, tão presente?
Olha, Bárbara, veja bem,
Eu sei que não é culpa sua,
Mas não vejo mais ninguém
Pra eu expressar minha desventura.
Já não posso suportar
Essa coisa que me espanta:
Coração fica a dançar
Quando lembra sua dança.
O pior é que tentei
Dizer: “Peito, pare quieto!”,
Mas ele fica a pular
Quando pensa em ti por perto.
Ora, Bárbara, me desculpe
Se estou sendo invasivo,
Mas eu quero que se atente
Pra saber como me sinto.
Eu fico até sem graça,
Sinto que voltei no tempo,
Como se a adolescência
Retornasse a este momento.
Fico, então, a imaginar
“O que gosta? O que faz?
Quem será essa garota?”
Eu queria saber mais!
Mas já foge do controle
Essa tal situação!
Oh! Bárbara, eu lhe peço
Pra que tenha compaixão
E abandone minha mente,
Desaperte este meu peito,
Pois é muita covardia
O que a vida tem me feito.
Bárbara, sei muito bem
Que o problema e todo meu.
Mas que culpa eu carrego
Se teu charme me acolheu?
Eu aqui lhe desabafo,
Mas não sei se irá ler.
Caso leia, me desculpe,
mas é pra você saber
Que pra dar a solução
Só três coisas pra ajudar:
Uma trégua, alguns versos
Ou teus lábios pra eu beijar.
Porque eu já não aguento
Esse tal de você morar
Em meus versos e pensamentos.
Com que direito, Bárbara,
Você invadiu minha mente?
E de tão acomodada
Tornou-se, assim, tão presente?
Olha, Bárbara, veja bem,
Eu sei que não é culpa sua,
Mas não vejo mais ninguém
Pra eu expressar minha desventura.
Já não posso suportar
Essa coisa que me espanta:
Coração fica a dançar
Quando lembra sua dança.
O pior é que tentei
Dizer: “Peito, pare quieto!”,
Mas ele fica a pular
Quando pensa em ti por perto.
Ora, Bárbara, me desculpe
Se estou sendo invasivo,
Mas eu quero que se atente
Pra saber como me sinto.
Eu fico até sem graça,
Sinto que voltei no tempo,
Como se a adolescência
Retornasse a este momento.
Fico, então, a imaginar
“O que gosta? O que faz?
Quem será essa garota?”
Eu queria saber mais!
Mas já foge do controle
Essa tal situação!
Oh! Bárbara, eu lhe peço
Pra que tenha compaixão
E abandone minha mente,
Desaperte este meu peito,
Pois é muita covardia
O que a vida tem me feito.
Bárbara, sei muito bem
Que o problema e todo meu.
Mas que culpa eu carrego
Se teu charme me acolheu?
Eu aqui lhe desabafo,
Mas não sei se irá ler.
Caso leia, me desculpe,
mas é pra você saber
Que pra dar a solução
Só três coisas pra ajudar:
Uma trégua, alguns versos
Ou teus lábios pra eu beijar.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
AO SORRISO DA BAILARINA
Posso abarcar dentro do pensamento,
Qual fosse assim tão vulnerável alma,
Teus desejados lábios me cedendo calma
A me sorrir sublime, assim, sem desalento.
Este teu impecável riso, em flor se abrindo,
Roubando da estação qualquer beleza e cena,
Eu fantasio, então, à minha própria pena:
É linda Primavera para mim florindo!
Posso abarcar em mim – ah! pois já abarco! –
Este sorriso teu que é dado aos quatro ventos,
Pois a brisa que sopra o traz a meu momento.
Posso abarcar bem mais esta ilusão que trago.
Mas peço-te, quando ao vento o riso for soprado,
Deixes que venha a mim também teu sentimento.
Qual fosse assim tão vulnerável alma,
Teus desejados lábios me cedendo calma
A me sorrir sublime, assim, sem desalento.
Este teu impecável riso, em flor se abrindo,
Roubando da estação qualquer beleza e cena,
Eu fantasio, então, à minha própria pena:
É linda Primavera para mim florindo!
Posso abarcar em mim – ah! pois já abarco! –
Este sorriso teu que é dado aos quatro ventos,
Pois a brisa que sopra o traz a meu momento.
Posso abarcar bem mais esta ilusão que trago.
Mas peço-te, quando ao vento o riso for soprado,
Deixes que venha a mim também teu sentimento.
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