Sentir o peso qual fosse uma pluma,
Deixar que cada corte n'alma nua
Me seja qual carícia em toque raro,
Pois não se cura o peito sem verdade,
Não se supera o luto sem tristeza,
Que desça de meus olhos correnteza,
Que afogue a ilusão da ingenuidade!
Que eu sofra o que tiver que ser sofrido,
Que o peito grite a dor e seja ouvido
Por esta mente tão atormentada!
Pois sei que sem a dor que hoje afeta
Não haveria a cura que desperta
Para seguir o Sol noutra alvorada.
Deixar que cada corte n'alma nua
Me seja qual carícia em toque raro,
Pois não se cura o peito sem verdade,
Não se supera o luto sem tristeza,
Que desça de meus olhos correnteza,
Que afogue a ilusão da ingenuidade!
Que eu sofra o que tiver que ser sofrido,
Que o peito grite a dor e seja ouvido
Por esta mente tão atormentada!
Pois sei que sem a dor que hoje afeta
Não haveria a cura que desperta
Para seguir o Sol noutra alvorada.
Meu caro, eu JURO, desejo que as próximas gerações te leiam nos livros ou em qualquer outro meio que seja, mas que te acessem!
ResponderExcluirQuanta verdade em ritmo, li numa apunhalada só...