Roubara-me a frieza que havia,
Tomou-a despretensiosamente,
Pusera em seu lugar algo crescente
Que ainda hei de saber o que seria.
Deixara-me exposto à primazia
Das primaveras antes não presentes,
Florira meus jardins então ausentes
De cores tais, de finas alegrias.
Eu temo e desconheço, todavia,
A sensação que outrora não sentia,
Porém não há temor que não se enfrente,
Tal como a borboleta que escondia
Em seu casulo o medo, mas um dia
Saíra alçando voo livremente!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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