Conforme o tempo passa e a vida segue,
São menos os motivos por quais rio.
Talvez seja o meu curso, este desvio
Que a estrada faz e torna o riso breve.
Saudades tenho do que nunca tive.
Se tive algo, agora está distante.
E assim, a cada dia, a cada instante,
Torna-se raro um riso que se vive.
Que não me tenham pena, pois não quero,
Que dó não haja, porque não precisa,
E nem piedade do que aqui se passa.
Se há destino, é este o que espero.
Não há desgraça alguma que eu não viva;
Da dor, não há poema que eu não faça!
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