Plantei poesia.
Reguei com riso e dor.
Primeiro galhinho que saiu
Foi de esperança.
Continuei a regar
Com água dos olhos
E com saliva que aparece
Quando dá gosto em algo.
Outros galhinhos saíram.
E já vi sementes também!
E continuei a regar.
Até usei adubo do bom,
Aquele adubo
De quando a vida está uma merda.
E a poesia foi florescendo,
Florescendo, florescendo...
E para quem dou as flores no fim?
Deixo no jardim que está em mim.
Se eu quiser, só se eu quiser,
Arranco algum ramo
Que tenha algum tanto
De semente de mim. E então
Se alguém quiser, só se quiser,
Regará este algo qualquer.
Quem sabe eu floresça em alguém,
Quem sabe essa flor a nascer
Seja o jardim que alguém sonhou ter...
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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