Quero amar da forma mais desesperada,
Suspirar como quem perde o ar que resta,
Quero me perder por entre estreitas frestas
De meu coração, das quais farei estrada.
Pois que em meu caminho haja mil ciladas!
Hei de transformar cada armadilha em festa,
Já que a Poesia a cada dor atesta.
Eis que toda dor assim será versada.
E de forma quase que inesperada,
Tudo um dia finda. Antes de acabada,
Toda sensação que passa tão depressa
Há de ser melhor se intensificada,
Pois somente assim será aproveitada!
O inverso é morte e vida já não presta.
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