Depois de tudo
O que vivemos,
Esse adeus
Sem mais nem menos!
O que vivemos,
Todo o romance,
Foi poesia
De dois amantes.
E então o adeus
De desenganos
Pouco depois
Que nos olhamos.
Rápido assim!
Pois essa história
Aconteceu
Na trajetória
Dessas pessoas
Num fim de tarde.
Foi no metrô
Desta cidade.
A estação
Era lotada,
A plataforma
Congestionada.
Foi nessa cena
Que nos olhamos
E o romance
Nós começamos.
E nesse encontro
De nosso olhar
O trem chegava
Para findar
Essa história.
Na ocasião
Nós dois entramos
Num só vagão.
Mas logo veio
A despedida.
Desci do trem,
Foi a partida.
E nunca mais
- triste mazela -
Eu viverei
Dos olhos dela.
Depois de tudo
O que vivemos,
Esse adeus
Sem mais nem menos!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário