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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PODERIA DIZER QUE ERA A MORTE, ISABELLY...

Horas em que a morte está onde me vejo.
Ronda-me à penumbra, falta-me saída.
Em meu desespero por achar partida,
Não sei discernir se luto ou me rastejo.

Como se a morte aproveitasse o ensejo,
Toma-me no colo, entranha-me a ferida.
Sinto que é chegada a minha despedida
E não mais reluto à dor, apenas deixo

Que o castigo venha pelo que almejo,
O pavor me assombre em seu último beijo,
Que mate a existência outrora dolorida!

Eis que a morte ataca e tenta meu despejo.
Mas se por ventura morro de desejo,
Vem tua atenção e me recobre a vida!

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