Horas em que a morte está onde me vejo.
Ronda-me à penumbra, falta-me saída.
Em meu desespero por achar partida,
Não sei discernir se luto ou me rastejo.
Como se a morte aproveitasse o ensejo,
Toma-me no colo, entranha-me a ferida.
Sinto que é chegada a minha despedida
E não mais reluto à dor, apenas deixo
Que o castigo venha pelo que almejo,
O pavor me assombre em seu último beijo,
Que mate a existência outrora dolorida!
Eis que a morte ataca e tenta meu despejo.
Mas se por ventura morro de desejo,
Vem tua atenção e me recobre a vida!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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