Carrego na alma o pranto dos aflitos,
Há no coração de dor milhões de gritos
E no que me resta uma porção de morte.
Há em meu sorriso angústia escondida,
Não que disfarçar me seja necessário,
Mas hei de ocultar lamúria, do contrário
Como intentar sentir a própria vida?
Entretanto, penso neste tolo esforço:
Que feitio terá agir a contragosto
Do que o coração sentir? É puro engano!
Dor tamanha esta a qual estou fadado
Hão de entender somente os desgraçados
Ou quem já amou da forma que te amo.
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