Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SONETO DA CONTRADIÇÃO

Este respirar que traz vida ao instante,
Em contradição do que estou cá dizendo,
Sufoca-me o peito qual ar se perdendo...
Há algo no ar dos males dos amantes

Que comprime o peito, impede-me, diante
Da sorte dos fatos hoje acontecendo,
De sorrir qual antes eu sorria, vendo
Que não mais possuo a alegria d'antes.

Cada respirar é dor! E meu semblante
Fecha-se em presságio aterrorizante.
Nada remedia a dor que está doendo.

Esta desventura torna o ser errante.
Que contradição cruel, desconcertante:
Morro de amor enquanto estou vivendo!

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