Doa tu, ao sofrimento tão furtivo,
Teu momento que te ilude de estar vivo,
Tais segundos que disfarçam teu tormento.
Vive tu esta mentira adornada
De perfumes acres, desfolhadas flores.
Ria, enfim, à condição de teus amores
Como meta que assim fora alcançada.
Vive tu a intensidade que é possível,
Não há nada que não seja perecível!
Goza tu da ilusão que te afaga.
Aproveita que o tempo é corrido,
Amanhã será de fato mais sofrido:
Não te restará nem ilusão, nem nada!
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