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sexta-feira, 20 de maio de 2011

SONETO MAIS QUE SEM GRAÇA

Aguardo em um anseio quase incontrolável
Algo que me venha completar os versos.
Dias não escrevo, ora estou disperso,
Falho e não redijo algo tão palpável.

Espero ansioso um sopro agradável,
Intenso inspirar que surja em um acesso
Pois tal dura falta é algo que não meço.
Onde andas tu, poema indomável?

Nesta condição doída, inefável,
Busco que o poema seja admirável
Mas inspiração me falta e confesso

Que aqui aguardo um lapso, incansável,
Qual possa criar o verso adorável
Dando o que preciso e o que tanto peço.

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