Minha poesia de adeus é triste,
Não pelo adeus que em si já me afeta
Mas por esta mágoa que se acarreta
Pela indiferença que me admitiste.
Dos afetos dados, qual feriu teu ego?
Quais de meus carinhos tem nos afastado?
Quantos destes tantos beijos foram dados
Sem merecimento algum de meu apego?
Já que estive só estando a teu lado
E não te tocara todo meu agrado,
Dou-te adeus. Embora meu semblante
Seja triste, fico aliviado
Pois prefiro estar acabrunhado
Que beijar a quem me quer distante.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
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Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Adorei a poesia, muito bem escrita, linda!Bjs
ResponderExcluirnossa Mão está falando por mim nesta poesia =)
ResponderExcluirO adeus bem que podia ser fácil né? ...
ResponderExcluirA Deus fosse a Morte próxima, que alívio sentiria! Pela ascensão para a alma e pelo fim dessa agonia - de dizer a Deus alguém, sempre como uma peleja, e de sofrer a existência distante e viva de quem se deseja.
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