Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.

Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.

domingo, 24 de outubro de 2010

DESPRETENSIOSAMENTE

Hoje quero algo que não lembre nada!
Ao mirar o olhar sobre este vasto céu
Quero olhar mil cores nunca nomeadas
E fazer da paz meu pudico bordel.

Tirar quaisquer vestes desta noite escura,
Escorar-me à estrela de forma indecente
Para que seu brilho, na pureza nua
Junto ao peso meu, faça-se cadente.

Quero que na queda o rastro se espalhe,
Cada parte minha esteja a dançar
Pelo vasto além do além de que me vale.

Que a poesia amanhã não cale!
Tudo que hoje almejo possa realizar
Algo como um beijo que eu possa beijar.

6 comentários:

  1. Não ser romântica assim, admiro quem sabe...
    Esse tipo de linguagem nunca dá certo comigo! haha

    Mas você faz bem feito!
    Parabéns ...

    "Quero olhar mil cores nunca nomeadas"

    perfeito!

    ResponderExcluir
  2. despretenciosamanete vai-se conseguindo, vai-se chegando,vai-se escrevendo putas poesias como esta! perfeito soneto!

    ResponderExcluir
  3. passei aqui despretenciosamente e avistei cores que nunca ninguém ousou nomear... são só suas, manifestas em palavras!

    um bjãO

    ResponderExcluir
  4. Muito lindo Mao, os seus textos e poesias fluem de uma maneira leve. Parabéns.

    ResponderExcluir
  5. acho que foi o mario quintana que disse que o sonho de todo poeta é fazer um poema que divida os oceanos e derreta as estrelas...
    Seria bom fazer algo assim despretensiosamente.. hahaha

    ResponderExcluir