Ninguém notara o sabor do vento.
Atravessava, o ar, a sensação do corpo.
Tentou o vento tocar-lhes o rosto,
O desprezaram qual fosse veneno.
Ninguém olhara o que o céu fizera:
Porções de cores, milhares de vidas.
E ao descer a chuva, comovida,
Ninguém jamais chorou junto a ela.
Ninguém sentira o brilho das estrelas
Ou fizera brilhar os olhos como astros,
A grama que aconchega foi cuspida,
Ninguém sentira a própria natureza.
Assim posso afirmar, num triste ato,
Ninguém soube sentir a própria vida.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Adorei o poema
ResponderExcluirParabéns pelo blog
Bom fds!
Grand abraço!
Valeu pela visita e pelo comentário! ^^
ResponderExcluirBom fds pra ti também =D