Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.

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Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

VERONIKA

Ninguém notara o sabor do vento.
Atravessava, o ar, a sensação do corpo.
Tentou o vento tocar-lhes o rosto,
O desprezaram qual fosse veneno.

Ninguém olhara o que o céu fizera:
Porções de cores, milhares de vidas.
E ao descer a chuva, comovida,
Ninguém jamais chorou junto a ela.

Ninguém sentira o brilho das estrelas
Ou fizera brilhar os olhos como astros,
A grama que aconchega foi cuspida,

Ninguém sentira a própria natureza.
Assim posso afirmar, num triste ato,
Ninguém soube sentir a própria vida.

2 comentários:

  1. Adorei o poema
    Parabéns pelo blog
    Bom fds!
    Grand abraço!

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  2. Valeu pela visita e pelo comentário! ^^
    Bom fds pra ti também =D

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