Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

SONETO DA MEMÓRIA VIVA

Viu aquele brilho intenso.
Não vinha do Sol, sequer d’um raio.
Nem mesmo surgia d’algum astro.
Surgia de Ana em tal momento.

A brisa, arrepiando o corpo,
Não era do vento que soprava,
Não era do tempo que fechava,
Mas era Ana, seu conforto.

Lembrava agora que ao seu lado
Não era Ana então presente.
Mas que presente lh’era o fato

De olhar tão logo à sua frente
A amada Ana. Infelizmente
Não era Ana. Era um retrato.

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