Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
domingo, 29 de setembro de 2024
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
DISTIMIA
Fogem! Nunca vi igual!
As moléculas se safam!
E a glândula pineal
Aparenta ter cansaço
Remetendo-me a outro plano.
Acuda-me deste embaraço,
Por favor, triptofano!
Que meu corpo se aproveite
Ao notar tal triste sina
Do quanto lhe for deleite
Da tal piridoxina.
Seja tanto quanto pode!
Mas se a força me for vã,
Para o quanto for preciso,
Vinde, escitalopram!
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
ANTES PENSAVA NELA
Antes,
Com a mente aflita,
Pensava nela
Demais!
Agora,
Com mais clareza,
Penso nela
Ainda mais!
terça-feira, 10 de setembro de 2024
GÉRBERAS
Se as gérberas contassem segredos
Falariam dos meus olhos,
Dos suspiros escutados,
Do toque do rosto ao sentir o perfume,
Contariam, envergonhadas,
Que o perfume em minha roupa
Que o abraço me deixou
Era bem mais perfumado
Que qualquer jardim de flores
Que pudessem conhecer.
Contariam meu apreço
Pelos gestos de carinho,
Falariam que me viram
Inda em choque e admirado,
Que por mim foram tocadas,
Que sentiram meu carinho
E meu medo enraizados.
Assumiriam que são cúmplices
Do silêncio, da ausência, do receio,
De tudo que se quebrou,
De tudo que se formou,
Do afeto, das incertezas,
Das soluçōes fáceis e tristes,
Da cura distante do tempo,
Do elo, do sempre e do adeus.
As gérberas não contam segredos.
Mantenho o silêncio como quem é jardim regado.
segunda-feira, 9 de setembro de 2024
PERFUME NO CHÃO
Perfume no chão
Em pedaços.
Hoje me sinto assim.
Teu beijo, a paixão,
Teu toque,
Teu cheiro nos cacos de mim.
sábado, 7 de setembro de 2024
SONETO DA EUFORIA
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
POESIA PÓSTUMA XIII
Seria o mundo a cova aberta
De cada ser que um dia fui.
Se ao fenecer sombras houvesse,
A cada passo que se desse
À escuridão que constitui
A trajetória destas mortes,
Seria a sombra a eterna sorte
De quem jamais viveu demais.
De morte em morte que vigora
Não há certezas no agora,
Não há clarão que sele a paz.