Sou tédio.
Quando muito,
Algo médio.
Amargura
Sem remédio.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
sábado, 30 de janeiro de 2021
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
PORTA MEIO-ABERTA
A porta meio-aberta.
Há algo que explique:
Quem quiser, que fique;
Quem se for, no pique;
Quem voltar, suplique!
Quem quiser, que fique;
Quem se for, no pique;
Quem voltar, suplique!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
POESIA PÓSTUMA X
Outra vez a terra me consome,
Outra vez o mundo sob o corpo.
Um funeral tranquilo,
Sem lágrimas.
Apenas um pesar que há muito já existia,
Mas que o conformismo amenizara.
Outra vez o vão da cova.
Outra vez o fim do nada,
Outra vez a antiga noção
Da insignificância do alento.
Não há mais nada sob a terra,
Nem nunca houve acima dela.
Tudo um dia ruirá, de forma ou outra.
Todos os vivos, preocupados,
Desconhecem sua ignorância:
Cada preocupação, cada angústia,
Cada afeto, cada ódio, cada coisa,
Tudo existe apenas por si mesmo,
Apenas por segundos,
Apenas por enquanto,
Nada vale tão a pena
Que mereça ser enterrado
Ao fim da vida.
Um funeral tranquilo,
Sem lágrimas.
Apenas um pesar que há muito já existia,
Mas que o conformismo amenizara.
Outra vez o vão da cova.
Outra vez o fim do nada,
Outra vez a antiga noção
Da insignificância do alento.
Não há mais nada sob a terra,
Nem nunca houve acima dela.
Tudo um dia ruirá, de forma ou outra.
Todos os vivos, preocupados,
Desconhecem sua ignorância:
Cada preocupação, cada angústia,
Cada afeto, cada ódio, cada coisa,
Tudo existe apenas por si mesmo,
Apenas por segundos,
Apenas por enquanto,
Nada vale tão a pena
Que mereça ser enterrado
Ao fim da vida.
LEMBRETE I
Deixe o vento mudar de rumo,
Mesmo se virar tempestade.
Não existe lugar seguro
Que não sofra adversidade.
Mas se tudo virar ruína,
Não demore uma eternidade,
Pois nenhum coração germina
Onde não há fertilidade.
Não existe lugar seguro
Que não sofra adversidade.
Mas se tudo virar ruína,
Não demore uma eternidade,
Pois nenhum coração germina
Onde não há fertilidade.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
SONETO IMUTÁVEL ou UMA DÉCADA DE INÍCIO
Já não posso mais lutar contra o destino,
Todo o esforço feito é vão e sempre falha!
Não há vencedor maior nesta batalha
Do que a própria vida feita em desatino.
Quanto mais tentei livrar-me deste fado
Mais minha derrota se pronunciava,
Como fosse a voz que logo anunciava
Este sentimento em mim determinado.
Hoje, consciente, vejo que meu erro
Foi como forjar em vida o próprio enterro
Ao tentar calar um fato consumado.
Mesmo que o destino altere seu conceito,
Nada há de mudar o rumo de meu peito
E, por todo tempo, ser apaixonado!
Do que a própria vida feita em desatino.
Quanto mais tentei livrar-me deste fado
Mais minha derrota se pronunciava,
Como fosse a voz que logo anunciava
Este sentimento em mim determinado.
Hoje, consciente, vejo que meu erro
Foi como forjar em vida o próprio enterro
Ao tentar calar um fato consumado.
Mesmo que o destino altere seu conceito,
Nada há de mudar o rumo de meu peito
E, por todo tempo, ser apaixonado!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
POESIA BOBOCA
Tua voz me chega forte,
Eu ouço sinos.
Eu sinto arrepios,
Vi teu rosto.
Nos belos olhos teus
Eu vi desvios
A me tirar do frio
De mil desgostos.
Senti aquilo tudo
Que está feito
E que de mim jamais
Se fez perdido:
O teu amor
A me trazer sentido;
O meu amor
A te entregar meu peito.
Eu sinto arrepios,
Vi teu rosto.
Nos belos olhos teus
Eu vi desvios
A me tirar do frio
De mil desgostos.
Senti aquilo tudo
Que está feito
E que de mim jamais
Se fez perdido:
O teu amor
A me trazer sentido;
O meu amor
A te entregar meu peito.
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