Não viva como quem aguarda risos,
Nem ria como se sorrir bastasse.
A vida é cruel em seu impasse,
E quem duvida logo perde o siso.
Não há felicidade que é eterna,
Nem mesmo bem-estar que não termine.
Não há sequer sorriso que sublime
E que não finde a alguma dor interna.
Viver é isso e nada além do exposto.
Viver é contratempo, é contragosto,
É dor que nunca há de ser vencida.
E quem se desespera por tal sorte,
Que possa aguardar por sua morte,
Porém eu me obstino à minha vida!
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