Sinta-me
Ou sinto muito.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
sábado, 31 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
SOBRE BARCOS E MISTÉRIOS
“De onde veio o mundo?”,
Alguns indagam inquietos.
“E sobre o universo,
Como é que surgiu tudo?”,
“O sentido da vida?”,
“Aonde vamos todos?”,
“Surgiu primeiro o ovo
Ou antes a galinha?”.
Nada disso interessa,
Pois há outro mistério,
Um caso bem mais sério
A se sanar depressa.
Eu busco entendimento:
Quem é essa garota
Que ao beijar minha boca
Toma meu pensamento?
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
OBSTINAÇÃO
Não viva como quem aguarda risos,
Nem ria como se sorrir bastasse.
A vida é cruel em seu impasse,
E quem duvida logo perde o siso.
Não há felicidade que é eterna,
Nem mesmo bem-estar que não termine.
Não há sequer sorriso que sublime
E que não finde a alguma dor interna.
Viver é isso e nada além do exposto.
Viver é contratempo, é contragosto,
É dor que nunca há de ser vencida.
E quem se desespera por tal sorte,
Que possa aguardar por sua morte,
Porém eu me obstino à minha vida!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
PARA VIVER
Querer viver
É para poucos.
É preciso considerar
Os sufocos,
Os quase ocultos
Risos bobos
E a incerteza
Do novo.
É preciso
Sangue frio
E alma
Para aquecer
O vazio.
É preciso,
Sem motivo,
Morrer a todo momento,
Abraçar o tormento,
Jogar ao vento,
Como em despedida,
A própria vida.
É para poucos.
É preciso considerar
Os sufocos,
Os quase ocultos
Risos bobos
E a incerteza
Do novo.
É preciso
Sangue frio
E alma
Para aquecer
O vazio.
É preciso,
Sem motivo,
Morrer a todo momento,
Abraçar o tormento,
Jogar ao vento,
Como em despedida,
A própria vida.
sábado, 17 de janeiro de 2015
CAIR
Cair,
Cair do céu,
Cair sem pressa.
Cair como quem plana,
Cair pleno.
Cair como quem voa
Em desespero
Para o céu infinito
De um chão belo.
Cair,
Como uma pluma,
Cair leve,
Cair como do céu
Se cai a neve,
Cair como uma estrela
Que ilumina.
Cair como se o chão
Ficasse acima.
Cair,
Cair macio,
Cair eterno.
Cair feito cair
Fosse minha meta.
Cair, pois quem não tomba
Não respira
E nunca poderia
Ser poeta.
Cair do céu,
Cair sem pressa.
Cair como quem plana,
Cair pleno.
Cair como quem voa
Em desespero
Para o céu infinito
De um chão belo.
Cair,
Como uma pluma,
Cair leve,
Cair como do céu
Se cai a neve,
Cair como uma estrela
Que ilumina.
Cair como se o chão
Ficasse acima.
Cair,
Cair macio,
Cair eterno.
Cair feito cair
Fosse minha meta.
Cair, pois quem não tomba
Não respira
E nunca poderia
Ser poeta.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
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