Aos desenganos
De meus anos.
Ou, quem sabe,
Até breve
P'ra algum dano
Que se serve.
Que se serve.
Minha mente
Exige greve,
Mas meu peito
Não consegue:
Só trabalha,
Só trabalha...
Não há nada
Que o sossegue!
E assim,
Sem ter sossego,
Ora ou outra,
Quando em quando,
Dou adeus
Aos desenganos.
Mas me engano
Quando o faço,
Pois a cada
Novo passo
Inda bate
O coração.
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