Já perdi em vinte e cinco anos
Muito mais do que eu gostaria.
Desde o riso que na infância havia
À presença de quem nós gostamos.
Nenhum riso estava nos meus planos,
Mas jamais eu imaginaria
Quantos mil sorrisos sorriria,
Quantos outros foram desenganos.
Mas sorri! Bons risos nós levamos.
E de tudo o que vivenciamos,
Tudo finda como findaria!
Mas amor acaba? Tolo engano!
Se findar o que de amor chamamos,
Nunca foi amor, jamais seria!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
SE A PAIXÃO É ALGO QUE NOS É NEGADO...
Se a paixão é algo que nos é negado,
Será proibido, então, sentir por dentro
Esta sensação de que se queima o peito
Ao se respirar, assim, desavisado?
Ninguém avisara sobre este pecado,
Mas se enfim soubesse, inda teria feito
O meu coração, sem meu consentimento,
O que bem fizera ao ter me descuidado!
Se tudo que sinto a ti parece errado,
Culpa-me, transforma-me em desdenhado,
Faze o que quiseres se te dou tormento!
Mas nada proíba a mim – nem mesmo o fado –
De sentir-me assim, eterno apaixonado,
Pois nada é a culpa frente ao sentimento.quinta-feira, 1 de agosto de 2013
SONETO PARA GRAZIELLE*
Quem chegara perto por certo notara
Um fervor de alma, um quê desconhecido,
Um fervor de alma, um quê desconhecido,
A anunciação de que outro sentido
Tivera surgido qual proeza rara.
Tivera surgido qual proeza rara.
Nessa ocasião, a nuvem que passara
Resolvera abrir, saudando o ocorrido;
Resolvera abrir, saudando o ocorrido;
O jardim jamais esteve mais florido,
A escuridão tornava-se mais clara.
Quem chegara perto por certo notara
Uma grande força a qual não se equipara
Nada que pudesse ser reconhecido.
Eis que a poesia ali anunciara
Que surgira aquela que nos é tão cara!
Era Grazielle que tinha nascido.* Soneto entregue no aniversário de Grazielle. LUTO. Esteja em paz, Grazy...
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