Como alguém que orna a branca folha nua
E da virgem cor faz arte concebida,
Tu trouxeste alento à mente adoecida
Ao me colorir co'a fina arte tua!
Desenhaste um traço, raio de candura,
Na imensidão do vão destas feridas.
Encheste de belas luzes coloridas
Onde outrora havia apenas sombra escura.
Como pode haver em mim esta fissura
Que me tira o senso, o siso, a compostura,
Se tu inda és p'ra mim desconhecida?
É que desenhaste em mim alguma cura,
Tal que o pensamento, quando te procura,
Encontra nos lábios um sinal de vida.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário