A Poesia me rendeu lembranças,
Rendeu-me o pranto antes sufocado,
Rendeu-me o lenço bordado de letras,
Rendeu-me o ombro da literatura.
A Poesia me rendeu a vida!
Rendeu-me morte seguida de morte,
Rendeu-me as vidas, infinitas vidas,
Que se seguiram quanto mais morria!
A Poesia me rendeu recanto,
Também abismo para minhas dores,
Também a cela de minhas prisões
E a liberdade de quebrar correntes.
A Poesia não se cala nunca!
Ouça c'os olhos este grito alto!
A Poesia me rendeu sorrisos,
Rendeu-me as asas que tenho na mente,
Rendeu-me o colo quando fui perdido,
Rendeu-me a paz presente em desesperos.
A Poesia me rendeu loucuras,
Rendeu-me a perda de qualquer juízo,
Rendeu-me a calma do que foi preciso,
Rendeu-me o mundo que existe em mim.
A Poesia me rendeu carinho,
Rendeu-me o amor de fato verdadeiro,
Rendeu-me o olhar além do mundo sujo,
Rendeu-me a própria Poesia viva!
A Poesia me rendeu p'ra sempre
E para sempre eu me rendi a ela!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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