Eu me pergunto, céus! O que fazia?!
Que infeliz ventura ali jazia
Para brotar na estrada temerária?
Talvez brotara a Rosa, arbitrária,
Sem intentar velar o que morria.
Talvez anunciasse o que nascia!
Talvez calasse toda a sorte vária.
Por que brilhara ali de forma áurea?
Como explicar a Rosa não sumária
Feito a inefável condição que havia?
A Rosa ao cinza era tão contrária
E às condições da vida adversária
Que veio só florir a poesia!
Gente, mas como é que faz soneto com tanta facilidade assim? Me ensina? rs
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