Mundo bobo, risonho, à toa.
Olha lá fora a garoa!
Daqui a pouco é tempestade
E nem dá conta de metade
Da água que te cai do céu.
Eu, aqui no meu papel,
Confesso não ver graça
Dessa chuva que não passa.
Fico assim, na espreita,
Esperando o dia da colheita,
Vendo tudo ir por água abaixo!
Não tão abaixo de onde me acho.
Se é que me acho. O que digo?!
Sou homem tão perdido
Que nem correnteza me encontra
Para me levar à outra ponta
Desse oceano de amarguras
Que não sei onde se situa!
E que quando deságua, me molho...
Sinto a água sair de meus olhos.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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