Janelas urbanas, paisagens de nada,
A desfalecer os olhares cativos.
No mais, uma dor e um cinza nativo
Do resto, do lixo, da turva estrada.
São mares profundos nos olhos de cada,
São luzes, fumaças, temor sem abrigo,
São mentes cerradas, janelas abrindo,
Perdidos poemas, vida inacabada.
Tão logo amanhece há tom agressivo,
Não faz germinar tanto pranto escorrido,
Não brota emoção de visões limitadas.
Janelas abertas! Quem vê teus sentidos
Avista na cena o voo incontido
Que vem das abelhas, das aves, das fadas!
A desfalecer os olhares cativos.
No mais, uma dor e um cinza nativo
Do resto, do lixo, da turva estrada.
São mares profundos nos olhos de cada,
São luzes, fumaças, temor sem abrigo,
São mentes cerradas, janelas abrindo,
Perdidos poemas, vida inacabada.
Tão logo amanhece há tom agressivo,
Não faz germinar tanto pranto escorrido,
Não brota emoção de visões limitadas.
Janelas abertas! Quem vê teus sentidos
Avista na cena o voo incontido
Que vem das abelhas, das aves, das fadas!
Como sempre: bela expressão dos sentimentos na arte dos poemas!
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