Dormi com vinte e dois motivos
Para descansar.
Acordei com vinte e três
Para versar.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
DESPRETENSIOSAMENTE
Hoje quero algo que não lembre nada!
Ao mirar o olhar sobre este vasto céu
Quero olhar mil cores nunca nomeadas
E fazer da paz meu pudico bordel.
Tirar quaisquer vestes desta noite escura,
Escorar-me à estrela de forma indecente
Para que seu brilho, na pureza nua
Junto ao peso meu, faça-se cadente.
Quero que na queda o rastro se espalhe,
Cada parte minha esteja a dançar
Pelo vasto além do além de que me vale.
Que a poesia amanhã não cale!
Tudo que hoje almejo possa realizar
Algo como um beijo que eu possa beijar.
Ao mirar o olhar sobre este vasto céu
Quero olhar mil cores nunca nomeadas
E fazer da paz meu pudico bordel.
Tirar quaisquer vestes desta noite escura,
Escorar-me à estrela de forma indecente
Para que seu brilho, na pureza nua
Junto ao peso meu, faça-se cadente.
Quero que na queda o rastro se espalhe,
Cada parte minha esteja a dançar
Pelo vasto além do além de que me vale.
Que a poesia amanhã não cale!
Tudo que hoje almejo possa realizar
Algo como um beijo que eu possa beijar.
sábado, 16 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
NÃO ESPERO DE NINGUÉM O GRANDE AMOR QUE TENHO
Não espero de ninguém o grande amor que tenho,
Pois não se encontra em nada amor igual ao meu!
E quando amor qualquer me aparecer do céu,
Não há de ser amor, igual ao meu, tão pleno!
Não há ninguém capaz de amar alguém assim,
Com tanto sentimento que c’o meu condiga.
Eu sigo amando só, beijado pela vida,
Assim não há outrem que ame igual a mim.
Deixei que este amor que tanto a mim consome,
Se posso assim dizer deste ímpar sentimento,
Os versos, tais quais eu escrevo, ele os devore.
Se posso permitir que alguém, por um momento,
Consiga assim senti-lo pelo ar qual vento,
É minha poesia! Amor que jamais morre!
Pois não se encontra em nada amor igual ao meu!
E quando amor qualquer me aparecer do céu,
Não há de ser amor, igual ao meu, tão pleno!
Não há ninguém capaz de amar alguém assim,
Com tanto sentimento que c’o meu condiga.
Eu sigo amando só, beijado pela vida,
Assim não há outrem que ame igual a mim.
Deixei que este amor que tanto a mim consome,
Se posso assim dizer deste ímpar sentimento,
Os versos, tais quais eu escrevo, ele os devore.
Se posso permitir que alguém, por um momento,
Consiga assim senti-lo pelo ar qual vento,
É minha poesia! Amor que jamais morre!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
POETA É AQUELE QUE DÁ FORMA À MERDA
Se você escreve bem
Sobre amores e belezas,
Sobre prantos e tristezas,
Chamam-te poeta.
Ora, isso é fácil
(Não que eu desmereça)!
Mas quero ver tal destreza
Ao falar de qualquer merda
Que lhe venha à cabeça.
Sobre amores e belezas,
Sobre prantos e tristezas,
Chamam-te poeta.
Ora, isso é fácil
(Não que eu desmereça)!
Mas quero ver tal destreza
Ao falar de qualquer merda
Que lhe venha à cabeça.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ROSE POMAR
dedicado à Kim
Rose, és pomar?
Que vi teu fruto, há pouco,
Dar sabor ao mundo.
E o vi espalhar
Tanta semente
Que, por favor, não tente
Dizer que isto é surto.
Inda esses dias
O fruto que é teu
Semeou no peito
Mais que alegria.
Rose, és pomar!
Quem pode negar,
Se teu fruto é vida
E traz poesia?
Rose, és pomar?
Que vi teu fruto, há pouco,
Dar sabor ao mundo.
E o vi espalhar
Tanta semente
Que, por favor, não tente
Dizer que isto é surto.
Inda esses dias
O fruto que é teu
Semeou no peito
Mais que alegria.
Rose, és pomar!
Quem pode negar,
Se teu fruto é vida
E traz poesia?
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