Não há sequer um resto de esperança!
Como quem nunca pôde achar bonança,
Eu sigo tropeçando a cada passo.
Talvez não haja ao menos um abraço
Capaz de conter a destemperança
Da amargura vil que não se cansa
De preparar na estrada o cadafalso.
Porém, eu pude ouvir neste percalço
Um som a aliviar o meu cansaço,
Como quem convidasse a uma dança.
Dançar não aprendi, mas me refaço
A cada ritmo, a cada compasso:
É pelo ouvido que a alma descansa!
Como quem nunca pôde achar bonança,
Eu sigo tropeçando a cada passo.
Talvez não haja ao menos um abraço
Capaz de conter a destemperança
Da amargura vil que não se cansa
De preparar na estrada o cadafalso.
Porém, eu pude ouvir neste percalço
Um som a aliviar o meu cansaço,
Como quem convidasse a uma dança.
Dançar não aprendi, mas me refaço
A cada ritmo, a cada compasso:
É pelo ouvido que a alma descansa!
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