No dia do desapego,
Nem rastro que os olhos deixam,
Nem pesos que o peito leva,
Nem mesmo um sorriso bobo
Que teima em aparecer,
Nem mesmo um suspiro avulso,
Nem dúvidas sobre os porquês,
Sequer as memórias boas
Dos tempos de ilusões,
Não haverá rádio alguma
Que possa fazer chorar,
Nem músicas selecionadas
Que falem sobre o que foi,
As ruas e seus caminhos
Serão só caminhos novos
E aquilo que se perdera
Jamais poderá voltar.
No dia do desapego,
Boa sorte com o que sentir.
Boa sorte com o que sentir.
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