Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.

Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.

sábado, 28 de junho de 2014

VAI, BRASIL!

Vai, Brasil!
Avante!
Pisando na bola,
Faltas graves,
Impedimento
                     de direitos sociais.


Vai, Brasil!
Comemora!
Agora!
E lá fora
É a hora
               em que o mundo jaz.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

PRECISO MENCIONAR?

Parece Mentira,
Porém Matam
Pobres, Miseráveis...

- Para, Maluco!

Preso. Mordaça.
Pancadas. Machucados.
Padeço Mudo...
Pad... Mud...
Pa.. Mu..
P.M.





domingo, 22 de junho de 2014

CUPIDO

Cupido carrega flechas de todos os tipos.
Às vezes ele mira, mas nem é no coração.
Às vezes atira só para passar o tempo.
Parece que mira no cu. Só para foder mesmo.
Mira bem no olho do cu... e atira!
Faz os olhos notarem alguém,
Faz a mente viajar, viajar...
Mas a flecha do Cupido não dá coragem,
Não dá impulso para chegar a quem atrai.
É difícil agir quando se tem uma flecha no cu.




sexta-feira, 20 de junho de 2014

DOS DESEJOS

Quero,
            Não nego.
Calo
         Quando pudor.



terça-feira, 17 de junho de 2014

DE TUDO QUE NUNCA FOI

Sejamos passado.
Que seja bom
Quando lembrado!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

ADIANTE

Sossegue!
A vida
Segue.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

FOLCLORE

Quem vê governo bom
Da vista não presta.
Polícia sendo justa?
Conversa!

Burguês consciente,
Elite decente...
Folclore do mundo,
Aberração!

Dos males do mundo
Prefiro o poeta,
Pois é verdadeiro
Versando ilusão.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

CRÍTICA AO SEXOCENTRISMO

Anexaram decência ao falo.
Vivência não é cada passo,
Mas o fim do cabaço.
Viver é um espaço
Entre a vulva e a vagina
Preenchido de gozo,
O cu, de vaselina.
E a vida como é agora
Já não se goza, só se esporra.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

POEMA TURVO

O mundo se faz não só de trovas,
O mundo é mais turvo, bem mais torvo,
O mundo é espanto, o mundo é torto.
O mundo é tortura, é dura, é cova.

Humores do mundo, sem amores.
Amores da vida, só rancores.
As cores do dia dançam dores,
As dores da vida brindam morte.

Quem inda se espanta, sangra tudo.
Quem inda se espanta não se estanca.
Quem estanca espanto, as dores tranca.
Quem tranca desgosto desfaz luto.

Não há nisso tudo o que não valha.
Não há nem sequer o que não sirva.
Não há neste mundo quem não siga
E nunca tropece em meio à estrada.

E assim, de tropeços, torpes erros,
No errante compasso em que me faço,
Se julgo ou se agindo sou julgado,
Nenhuma justiça será feita.

E que não se espere esta justiça!
Pois nada a atiça. E quanto a nós,
Seremos errados toda a vida,
Seremos da vida o próprio algoz.