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segunda-feira, 12 de maio de 2014

SONETO MUDO À CAMILA

Foi quando não podia a poesia
De um suspiro aparecer brotada
Que vez a mais de ti veio inspirada
A rima que em mim já não havia.

E assim se fez a súbita agonia
De não poder de ti ter saciada
Esta vontade tão enamorada
De teus encantos, bela primazia!

Dizer sobre o silêncio – quem diria! –
Dos versos que ora faço há valia?...
Se outrora em tuas mãos, acomodada,

Esteve a poesia que um dia
Gritara aos olhos teus o que sentia;
E o verso hoje é silêncio... e mais nada.

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