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Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CHARME

Não há em mim espaço tanto quanto
Neste infinito e eterno céu de estrelas,
Mas estes olhos que brilharam ao vê-la
Quiseram ser teu céu, infindo manto.

Assim meus olhos astros se fizeram,
Pois nada mais definiria o brilho
Que senti radiar sem empecilho,
E eu pensei assim que estrelas eram.

Equívoco este meu! Não poderia
Vir de meus olhos esta luz que havia,
Mas sim de ti, que és a estrela rara!

E meu olhar sem ti nada seria,
Tal como a Lua que não brilharia
Se não houvesse estrela a iluminá-la.



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