O toque das mãos se desfez. Era o fim.
O tempo passou como havia de ser.
Não restou sorriso para aparecer;
Não caiu um pranto, sequer algo assim.
Apenas calou-se o que antes gritou,
Aos poucos morreu o que antes viveu.
E fez-se tão nítido o que se doeu:
Outrora carinho que já acalentou.
Agora afrouxou o enlace das mãos,
Aquelas que unidas em tal comunhão
Nem mesmo a enorme distância rompeu.
Mas algo mudou quando o tempo passou
E as mãos que a distância nunca separou
Agora se soltam para dar adeus.
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