Eu olhara acima. Onde o firmamento?
Lá achara a Lua sem o céu. Pensara:
“Como pode a Lua, em sua beleza rara,
Surgir sem o céu? Tamanho atrevimento!”
Começara a busca no mesmo momento:
Por detrás de estrelas nada encontrara,
Dentre uma nuvem que se dispersara
Nada encontrara que não fosse vento.
Mas havia em mim algum pressentimento:
Tal anoitecer jamais seria isento
De um céu presente. Logo eu o achara!
Eu seguira um brilho e neste movimento
Descobrira o céu, fugira o desalento:
Encontrara os olhos teus, a noite clara!
* 1º Lugar no Prêmio Emílio Lansac Toha,
XXI Concurso de Poesia e Prosa da Academia de Letras de São João da Boa Vista - Categoria: Poesia/Adulto
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário