Que o humor se mantenha!
Que saibamos que risos, como os que damos à toa,
Surgem sem convite,
Aparecem ao longo da festa chamada vida.
A vida às vezes é uma festa na qual não parecemos convidados.
Mas os risos sabem como se infiltrar.
E no final das contas,
Estamos dentro da festa esperando esses penetras surgirem.
E eles surgem. No melhor da festa eles surgem!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
POESIA PARA COLHER COMO FLOR
Olhe a poesia!
Colha como queira!
Pode ser tão sua,
Verso que se cheira!
Colha a poesia,
Quase a fiz só sua!
Mas a flor do verso
A todos perfuma.
Se esta flor de versos
Rimar com sua calma,
É tão sua a flor,
É tão flor minh’alma!
Colha como queira!
Pode ser tão sua,
Verso que se cheira!
Colha a poesia,
Quase a fiz só sua!
Mas a flor do verso
A todos perfuma.
Se esta flor de versos
Rimar com sua calma,
É tão sua a flor,
É tão flor minh’alma!
terça-feira, 23 de julho de 2013
PONTO DE CONCENTRAÇÃO
Destes versos, pensamento:
Poesia boa a minha!
Carregando sentimentos
Sem dizê-los numa linha!
Poesia boa a minha!
Carregando sentimentos
Sem dizê-los numa linha!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
SONETO DA NOITE CLARA*
Eu olhara acima. Onde o firmamento?
Lá achara a Lua sem o céu. Pensara:
“Como pode a Lua, em sua beleza rara,
Surgir sem o céu? Tamanho atrevimento!”
Começara a busca no mesmo momento:
Por detrás de estrelas nada encontrara,
Dentre uma nuvem que se dispersara
Nada encontrara que não fosse vento.
Mas havia em mim algum pressentimento:
Tal anoitecer jamais seria isento
De um céu presente. Logo eu o achara!
Eu seguira um brilho e neste movimento
Descobrira o céu, fugira o desalento:
Encontrara os olhos teus, a noite clara!
* 1º Lugar no Prêmio Emílio Lansac Toha,
XXI Concurso de Poesia e Prosa da Academia de Letras de São João da Boa Vista - Categoria: Poesia/Adulto
Lá achara a Lua sem o céu. Pensara:
“Como pode a Lua, em sua beleza rara,
Surgir sem o céu? Tamanho atrevimento!”
Começara a busca no mesmo momento:
Por detrás de estrelas nada encontrara,
Dentre uma nuvem que se dispersara
Nada encontrara que não fosse vento.
Mas havia em mim algum pressentimento:
Tal anoitecer jamais seria isento
De um céu presente. Logo eu o achara!
Eu seguira um brilho e neste movimento
Descobrira o céu, fugira o desalento:
Encontrara os olhos teus, a noite clara!
* 1º Lugar no Prêmio Emílio Lansac Toha,
XXI Concurso de Poesia e Prosa da Academia de Letras de São João da Boa Vista - Categoria: Poesia/Adulto
terça-feira, 16 de julho de 2013
POESIA DO ABISMO
O que tu avistas à beira do abismo?
Tu vês precipício no próximo passo
Ou vês, no horizonte, o voo do pássaro
Rumando certeiro a um novo destino?
Do alto, tua vista alcança que polo?
O céu adornado de nuvens e cores
Ou olhas p’ra baixo com mil dissabores
Esperando as dores da queda no solo?
À beira do abismo teu passo é destino,
A sorte da vida é o vão no caminho.
O que tu avistas? Qual rumo tomar?
Conforme a visão que tu dás ao dilema,
Teu passo será como queda certeira
Ou será teu corpo a voar... a voar!quinta-feira, 11 de julho de 2013
GREVE DE FOME
Paixão também morre de fome
E a minha declara greve.
Fecho a boca para teu doce
... encanto,
Pois tua língua nunca me alimentou.
Fecho a boca para teu doce
... encanto,
Pois tua língua nunca me alimentou.
Bulimicamente vomito versos,
Todo gosto que colocaste alma a dentro.
Alimentaste a paixão com anseios
Que hoje são versos colocados para fora.
E para fora, Amor, são fluentes.
Que hoje são versos colocados para fora.
E para fora, Amor, são fluentes.
O que não mata engorda.
Oh, paixão magra! Oh, robusta poesia!
Oh, paixão magra! Oh, robusta poesia!
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